Esse período, também conhecido como Pedra Lascada ou Pedra Antiga, foi marcado pelo surgimento do Homem até 10 mil anos a.C., sendo o de maior duração dentre eles. Era caracterizado por/pelo:
Depois de muito tempo, o homem passou de coletor e caçador para produtor, dando fim ao período paleolítico. As comunidades começaram a construir palafitas nas margens de rios e lagos.
Nas paredes, nas armas, nos utensílios, nos enfeites e braceletes são encontradas manifestações da arte. Eram considerados temas os animais e, mais tarde, o corpo humano. O artesanato primitivo era composto pela pintura, cerâmica, escultura e outras representações. Como exemplo, pode-se citar o uso de diversas cores nas pinturas rupestres. Elas estavam presentes nas grutas e, principalmente, em lugares escuros e de difícil acesso. O homem primitivo, quando ia admirar seus trabalhos, adentrava nas grutas com uma tocha feita de gordura de animal.
Depois de executada, a pintura perdia seu valor. Isso acontecia pelo fato de ser imediatista, ou seja, servia apenas como um amuleto para atrair sucesso com os meios de sobrevivência. Por mágica, acreditavam que o ato de pintar ou desenhar seria uma espécie de pedido aos “deuses”, para que os mesmos aumentassem os suprimentos dos homens. O sentido estético, atualmente visto como beleza, não existia.
Por essa razão, em diferentes cavernas pesquisadas na atualidade, são encontradas várias pinturas superpostas.
Outra manifestação “artística” se refere à criação do entalhe e da escultura, que demonstravam uma grande variedade de detalhes. Uma bastante conhecida é a Vênus de Lauseel – ela foi esculpida em pedra, entre 15 mil a 10 mil anos a.C, sendo considerada uma arte primitiva, uma das mais antigas da história.
Naquela época, também existiam cerimônias de aspecto religioso, também consideradas como magia e que eram orientadas por feiticeiros. Eram expressas na arte paleolítica por meio dos dolmens (reverência primitiva aos mortos). Esse culto era baseado em uma crença na vida após a morte, onde a homenagem aos que se foram era constante. A afetividade, considerada como sentimento religioso de maior elo entre as pessoas, crescia a partir daí.